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Temporada 3 – Episódio 2

Um estilo de condução forte, campeã de enduro, treinadora, pianista... já conheces a Jess? Jess Stone, natural de Inglaterra e a viver na Escócia, é uma raça rara no mundo do BTT, uma mulher dos sete ofícios, se preferires. Aproveitámos a oportunidade de a visitar em casa para partilhar alguns momentos em cima da bicicleta e falar sobre a sua paixão, os seus passatempos para além de bicicletas e o seu papel como treinadora.

Podes apresentar-te?

Chamo-me Jess Stone e, atualmente, sou predominantemente piloto de Enduro MTB, mas já corri no circuito da Taça do Mundo de Descida de Montanha entre 2008 e 2014. Tento realmente não levar a vida demasiado a sério e divertir-me. A música e as bicicletas são, sem dúvida, as minhas duas maiores paixões.

Quais as corridas em que mais te orgulhas de ter participado este ano?

Vêm-me à cabeça algumas corridas, sendo uma delas a ronda nacional de Descida de Montanha em Llangollen, mas acho que estou mais orgulhosa da minha corrida da Taça do Mundo de Enduro em Loudenville. Tive uma viagem horrível antes da corrida porque os nossos voos foram cancelados em Londres. Tinha partido às 4 da manhã de segunda-feira e só cheguei a Loudenville à 1 da tarde de quarta-feira e começámos a treinar na quinta e a correr na sexta. Tive de dormir no aeroporto em cima do saco da bicicleta, por isso dormi mal durante 3 dias. Fiquei muito orgulhosa desta corrida porque estava incrivelmente cansada, pensei mesmo que não tinha energia nem concentração para a completar e tive de dormir mesmo antes de entrar em algumas das etapas, mas consegui fazê-lo e obtive um bom resultado no final.

Quais são os teus planos para o próximo ano? Há algum evento especial no calendário para ti?

No próximo ano tenho alguns planos interessantes, claro, vou fazer alguns dos Enduros da Taça do Mundo, mas talvez participe também em algumas corridas mais alternativas e gostaria de fazer mais alguns projetos de filmagem. O panorama nos EUA também parece ser muito bom, pelo que poderei ir com a bicicleta de enduro ou de downhill a alguns eventos por lá.

Qual é a corrida que gostarias de ganhar e porquê?

É claro que ganhar uma Taça do Mundo está no topo da lista de corridas a ganhar! Depois de quase ter ganho uma, tenho muita vontade de o conseguir novamente.

Tens algum ritual ou preparação específica antes de uma corrida?

Não tenho nenhum ritual, mas os meus preparativos envolvem normalmente pôr música foleira como Spice Girls ou Backstreet Boys. A razão para isto é que acho que torna as coisas divertidas para mim e quanto mais sorrio, melhor é o meu desempenho.

Que bicicletas usas durante os treinos e as competições? Do que é que gostas nelas?

Durante a competição, nos últimos anos, andei com a Ransom, mas esta época usei a nova Genius, que é uma bicicleta fenomenal. Fiz algumas corridas de Downhill, obviamente, com a Gambler. No entanto, quando estou a treinar, passo muito tempo na minha bicicleta de gravel Contessa Speedster e na minha bicicleta de estrada. Gosto especialmente da bicicleta de gravel porque adoro poder ir a qualquer lado e percorrer grandes distâncias rapidamente. Passo bastante tempo nos arredores de Aberfoyle, pedalando desde a minha casa na estrada e depois desviando-me para os caminhos de gravel à volta dos lagos. É de facto uma bicicleta incrível para fazer tudo.

Há algum destino para onde gostarias de ir com a tua bicicleta de montanha?

Na verdade, gostaria muito de ir a Whistler um dia – nunca tive dinheiro para isso, nem tive oportunidade de ir, por isso adoraria conhecer esse lugar um dia.

Quais seriam as tuas dicas para uma jovem rapariga que queira começar a competir?

O meu principal conselho é que só deve haver duas coisas a alcançar na corrida: 1.º - dar o seu melhor e 2.º - divertir-se. O resultado no final do dia é um bónus. Obviamente, deve-se querer ter um bom desempenho e ganhar corridas, mas na competição "falha-se" mais do que se ganha, por isso não se deve ficar demasiado preso aos resultados.

Qual é a tua motivação para treinar jovens como a Katy?

Penso que a minha motivação se deve em grande parte ao apoio que recebi quando comecei. Recebi tanta ajuda e orientação da comunidade do BTT que foi impressionante. Não teria chegado onde estou hoje sem o apoio dos meus amigos, e não me sinto capaz de lhes retribuir suficientemente o que me foi dado. Penso que a melhor forma de retribuir é passá-lo a outra pessoa, tal como fazer parte de uma família. É isso que a comunidade do BTT é para mim, uma família. Sei como é inspirador e reconfortante ter apoio quando se é jovem, e é ótimo estar numa posição (graças a todos os meus parceiros SCOTT, Mudhugger, Ohlins, Hopetech) em que posso retribuir aos futuros profissionais do desporto e o meu único desejo é poder ter mais tempo para fazer mais e apoiar mais jovens.

Vimos no vídeo que és excelente ao piano. Tens outros passatempos?

Ha-ha! Não diria que sou excelente a tocar piano, sou autodidata e não sei ler música, mas adoro! Costumava praticar boxe para treino e competição há alguns anos, mas agora adoro fazer caminhadas e levar os meus dois Border Collies em aventuras. Há algo de muito especial nos Munros da Escócia, adoro estar nas montanhas. Continuo a gostar de jogar futebol quando tenho oportunidade de o fazer. Por isso, os meus passatempos envolvem, em grande parte, estar ativa, porque não consigo estar sentada o tempo suficiente para fazer outra coisa!

Uma última pergunta: Há algumas boas dicas para partilhar com alguém que queira vir à Escócia para praticar BTT?

Não se esqueçam de trazer impermeáveis!!! E uma máquina fotográfica… é tão bonito e os trilhos são tão bons que vão querer captar todos os momentos.

Ficha técnica do vídeo: Chris Seager Créditos fotográficos: Pete Scullion


Capacete SCOTT Stego Plus (CE)
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